Base de hidroaviões usada na 2ª Guerra Mundial será restaurada em Natal
A tão sonhada reconstrução da Rampa de Natal parece que está mais perto de se concretizar. Até o início do segundo semestre do próximo ano, o Governo do Estado deverá iniciar as obras de restauração do sítio histórico, uma reivindicação tão antiga quanto à própria Segunda Guerra Mundial em que a Rampa serviu de base para hidroaviões. A previsão é do engenheiro civil e coordenador operacional do Prodetur, Nicodemos Ferreira, que confirmou que o projeto executivo está pronto e aprovado e já está em fase de liberação dos órgãos de licenciamento ambiental, como a Semurb e Idema, além de Caern e Cosern.
Outro passo importante, segundo Nicodemos Ferreira, foi a autorização pela governadora Rosalba Ciarline de contração do empréstimo junto ao Prodetur nacional de 75 milhões de dólares que abrange uma grande quantidade de ações de governo, dentre elas a restauração da Rampa. "Só está faltando a assinatura do contrato do empréstimo, o que deve acontecer no decorrer do primeiro semestre do próximo ano, após isso seguirá a licitação. Ele estima que as obras deverão custar em torno de R$ 7 milhões. O projeto prevê a restauração total da antiga edificação e a construção do Memorial do Aviador.
O diretor de pesquisa da Fundação Rampa, Frederico Nicolau, está confiante que o projeto possa sair realmente do papel "porque até agora o que o Poder Público tem feito com esse local da cidade é algo irresponsável porque trata-se de um lugar carregado de história desde a década de 30, e excelente para desenvolver o turismo histórico de Natal, pois ainda conta com a beleza natural do rio e do pôr do Sol".
Segundo Frederico Nicolau, o "desejo é que este lugar seja restaurado porque é importante para as gerações atuais saber o passado de glórias que Natal teve na história da aviação mundial, extrapolando as fronteiras do Brasil. Não se trata apenas de um prédio na beira do rio, mas de uma rampa que era conhecida pelo mundo que voava na década de 40. Se fosse em qualquer lugar do mundo, este local faria parte do roteiro turístico e histórico de todas as companhias turísticas do país", disse.
Em busca dos aviões derrubados
Outro projeto em andamento sobre o local e que deverá iniciar já a partir de janeiro, é o de escanear o fundo do Mar do litoral potiguar para localizar aviões que foram derrubados na Segunda Guerra Mundial. O projeto da Fundação Rampa de Natal já tem três empresas patrocinadoras por meio da lei municipal Djalma Marinho de apoio à cultura. Segundo o diretor de pesquisa da Fundação Rampa, Frederico Nicolau, existem cerca de dez aviões tanto da Marinha americana quanto da brasileira no fundo mar que foram afundados no início da guerra. "A Fundação precisa de apenas mais uma empresa, para somar-se a outras três já confirmadas, que invista os tributos que deveriam ser pagos ao município e faça a opção por investir em um projeto cultural dessa envergadura e ainda ganhar um retorno de publicidade".
"Já fizemos o filme Natal Encruzilhada do Mundo que estreou 5 de maio, um documentário da história da aviação em Natal através de depoimentos de cerca de 30 testemunhas da época e agora vamos para um segundo filme sobre ahistória dos aviões. Vamos contar a história desses aviões que estão afundados na costa do litoral, vamos filmar o que resta das antigas aeronaves, conversar com pessoas que acharam os destroços e fazer um trabalho importante para a conservação de nossa história", disse Nicolau.
DNonline
Outro passo importante, segundo Nicodemos Ferreira, foi a autorização pela governadora Rosalba Ciarline de contração do empréstimo junto ao Prodetur nacional de 75 milhões de dólares que abrange uma grande quantidade de ações de governo, dentre elas a restauração da Rampa. "Só está faltando a assinatura do contrato do empréstimo, o que deve acontecer no decorrer do primeiro semestre do próximo ano, após isso seguirá a licitação. Ele estima que as obras deverão custar em torno de R$ 7 milhões. O projeto prevê a restauração total da antiga edificação e a construção do Memorial do Aviador.
O diretor de pesquisa da Fundação Rampa, Frederico Nicolau, está confiante que o projeto possa sair realmente do papel "porque até agora o que o Poder Público tem feito com esse local da cidade é algo irresponsável porque trata-se de um lugar carregado de história desde a década de 30, e excelente para desenvolver o turismo histórico de Natal, pois ainda conta com a beleza natural do rio e do pôr do Sol".
Segundo Frederico Nicolau, o "desejo é que este lugar seja restaurado porque é importante para as gerações atuais saber o passado de glórias que Natal teve na história da aviação mundial, extrapolando as fronteiras do Brasil. Não se trata apenas de um prédio na beira do rio, mas de uma rampa que era conhecida pelo mundo que voava na década de 40. Se fosse em qualquer lugar do mundo, este local faria parte do roteiro turístico e histórico de todas as companhias turísticas do país", disse.
Em busca dos aviões derrubados
Outro projeto em andamento sobre o local e que deverá iniciar já a partir de janeiro, é o de escanear o fundo do Mar do litoral potiguar para localizar aviões que foram derrubados na Segunda Guerra Mundial. O projeto da Fundação Rampa de Natal já tem três empresas patrocinadoras por meio da lei municipal Djalma Marinho de apoio à cultura. Segundo o diretor de pesquisa da Fundação Rampa, Frederico Nicolau, existem cerca de dez aviões tanto da Marinha americana quanto da brasileira no fundo mar que foram afundados no início da guerra. "A Fundação precisa de apenas mais uma empresa, para somar-se a outras três já confirmadas, que invista os tributos que deveriam ser pagos ao município e faça a opção por investir em um projeto cultural dessa envergadura e ainda ganhar um retorno de publicidade".
"Já fizemos o filme Natal Encruzilhada do Mundo que estreou 5 de maio, um documentário da história da aviação em Natal através de depoimentos de cerca de 30 testemunhas da época e agora vamos para um segundo filme sobre ahistória dos aviões. Vamos contar a história desses aviões que estão afundados na costa do litoral, vamos filmar o que resta das antigas aeronaves, conversar com pessoas que acharam os destroços e fazer um trabalho importante para a conservação de nossa história", disse Nicolau.
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