PF investigará emissora de TV por divulgar dado sigiloso
A "TV Tem" de São José do Rio Preto, emissora afiliada à Rede Globo, será investigada em novo inquérito na Polícia Federal por ter divulgado informações preservadas por segredo de Justiça. Até então, a emissora fazia parte de inquérito que gerou, em junho, o indiciamento do repórter Allan de Abreu, do jornal "Diário da Região".
A Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão) diz que o segredo de Justiça não cabe ao jornalista, que, segundo a associação, tem o dever de informar a sociedade sobre assuntos de interesse público. "Criminalizar o jornalista por isso significa ferir de morte a democracia", diz o presidente da entidade, Emanuel Soares Carneiro.
Para o presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Celso Schröder, é um "despropósito atribuir ao jornalista qualquer responsabilidade criminal devido à divulgação de informação". Segundo ele, o segredo cabe apenas aos profissionais envolvidos no processo, como advogados e promotores.
Abreu foi indiciado sob suspeita de divulgar trechos de escutas telefônicas da Operação Tamburutaca, que apura suposto esquema de corrupção na cidade. A abertura de inquérito para investigar o vazamento dos dados foi feito pelo Ministério Público Federal no dia 4 de julho.
Em nota, o procurador disse que o indiciamento ocorreu porque o repórter descumpriu a lei 9.296, que considera crime quebrar segredo de Justiça sem autorização.
DO DIARIODENATAL
A Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão) diz que o segredo de Justiça não cabe ao jornalista, que, segundo a associação, tem o dever de informar a sociedade sobre assuntos de interesse público. "Criminalizar o jornalista por isso significa ferir de morte a democracia", diz o presidente da entidade, Emanuel Soares Carneiro.
Para o presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Celso Schröder, é um "despropósito atribuir ao jornalista qualquer responsabilidade criminal devido à divulgação de informação". Segundo ele, o segredo cabe apenas aos profissionais envolvidos no processo, como advogados e promotores.
Abreu foi indiciado sob suspeita de divulgar trechos de escutas telefônicas da Operação Tamburutaca, que apura suposto esquema de corrupção na cidade. A abertura de inquérito para investigar o vazamento dos dados foi feito pelo Ministério Público Federal no dia 4 de julho.
Em nota, o procurador disse que o indiciamento ocorreu porque o repórter descumpriu a lei 9.296, que considera crime quebrar segredo de Justiça sem autorização.
DO DIARIODENATAL
Comentários
Postar um comentário