DONA MIM

Inicio minha viagem Num quase deslize suave. Não vôo e não possuo asas, Mas me pareço como uma ave, Como uma criança sonhando, Voando em retorno para a casa! Substituo meus dois pés Pela mecânica esférica Dos pneus! Através da janela Do ônibus vejo que a natureza Adormeceu! Observo seu sono, Sua bela face! Tudo é pureza, Não há disfarce! Percebo Que me abandono no seu sono, Na beleza que é o encarte Dos meus sonhos! Imagino O artista, o dono da arte. E quando puxo a cortina, Descubro que a natureza É simplesmente feminina! Gilberto Costa

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