EM RAZÃO DISTANTEEM RAZÃO DISTANTE

Em razão distante, eu sinto Quando durmo com a lua, Quando penitencio ao sol Sua permanente candura! Eu importuno constantemente Os astros com louvores de boemia. Não respeito o descanso da noite E muito menos o labor do dia! Minha norma é a poesia solta, Livre ou provida de métrica Como se possa imaginar Sua extensão estética. Conjugado em variados versos E flexionado em todos os verbos, Surge em emoção o coração. Dessa vez como um ser pensante Em desafio ao meu cérebro; Esse órgão em razão distante! Gilberto Costa

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