CHUVA – ELIXIR DO SERTÃO

As nuvens ficando escuras Faz a caatinga em acenos florir. Tapetes verdes, frescuras! No cercado o gado a mugir! Lá do céu partindo a esperança Que em gotejos se espalha no chão. É a certeza de um ano de bonança; É a tristeza que deixa o coração! Rejuvenesce o nordestino Que parecia dormir acordado. Ergue com força de menino A enxada que havia guardado. O todo Forte dos “Sertões” Obra Neste momento é meiguice! Agradece a Deus e não cobra, Esquece algumas tolices! Toda terra antes encoberta Dominada pela a incerteza. O corisco mostra, o trovão desperta! Surge viçosa a natureza! O sol que enegrecia a pele. Agora coberto de nevoeiros. Desperta o sabiá que expele De seu bico um canto no poleiro! A tristeza da seca passada Cede alegria ao inverno presente. A chuva a todo instante esperada É o que faz germinar a semente! Gilberto Costa

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