ÓRFÃO



De repente me vejo órfão.
Órfão de música e de poesias;
Órfão de aves e de suas melodias!
Órfão de arte, do Planeta Marte
E do signo de Aires; meu regente!
Órfão de toda minha gente
Perdida por não sei onde.
Órfão da fonte que deixou de escorrer...
Órfão de não poder mais correr
E brincar nos canteiros da Matriz!
Órfão de minha infância feliz;
Órfão do que até hoje não fiz!

Gilberto Costa

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