AS CORES DE CAPITU – A DÚVIDA DO OLHAR
Capitu de esmeraldas gêmeas
Que na narrativa brilham, quando me fitam.
Vendo-as, na dúvida, parecem que ficam,
Mas há engano se são homogêneas!
Heterogêneas? Como as cores são diferentes
Quando o desejo encara o desejo!
E por todo o impedimento, percebo e vejo
Quão por muitos fitadas são reluzentes!
Capitu da cor de Assis no céu azul,
Seria o imaginário da América do Sul?
Pobres poetas que de flertes se cercam
Dos mares de ressacas que a todos olham
- As lágrimas de Bentinho quando se molham -
Por mais que se olhe por certo se negam!
Gilberto Costa
Que na narrativa brilham, quando me fitam.
Vendo-as, na dúvida, parecem que ficam,
Mas há engano se são homogêneas!
Heterogêneas? Como as cores são diferentes
Quando o desejo encara o desejo!
E por todo o impedimento, percebo e vejo
Quão por muitos fitadas são reluzentes!
Capitu da cor de Assis no céu azul,
Seria o imaginário da América do Sul?
Pobres poetas que de flertes se cercam
Dos mares de ressacas que a todos olham
- As lágrimas de Bentinho quando se molham -
Por mais que se olhe por certo se negam!
Gilberto Costa
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