ABSTRAÇÕES COTIDIANAS
Olho para o horizonte...
Montes que a princípio enxergo.
Nego o equilíbrio do meu ego
Cego à beleza da fonte!
Esconde a disparidade do relevo;
Num frevo de planaltos e colinas.
Meninas de beleza que fascinam;
Indisciplina em busca de enlevo!
Aterro escondendo um buraco
Onde escapo do perigo da prisão.
Visão da inconstante solidão;
Inalação de fumaça de tabaco!
Arco na minha circunferência;
Inocência em prazo de rotação.
Revolução de uma só translação;
Canção em mensagem de clemência!
Carência no surgimento da lua;
Nua mostrando sua intimidade.
Cidades em sua claridade;
Espontaneidade na rua!
Gilberto Costa
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