Telecentros: mudando realidades
Os Telecentros Comunitários de Natal, desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – Semtas, saem mais uma vez na frente e se destacam nacionalmente pelos números de alunos formados e também pelas turmas ofertadas no curso de iniciação à informática denominado “ABC da Informática”. Em Natal, nas sete unidades de Telecentros, estrategicamente localizadas para abranger todas as regiões da cidade, mais de 900 pessoas já concluíram o curso, o que corresponde um total de 50 turmas, somente no período de abril a novembro de 2010.
“Estamos muito satisfeitos com a grande procura da população que mais precisa, principalmente por aqueles que desejam se qualificar no curso que oferece diploma profissional”, declara o secretário da Semtas, Alcedo Borges.
Em Natal, o grande destaque do curso de inclusão digital e social promovido pelo programa Telecentros Comunitários, do Ministério das Comunicações, é a família.
“Temos vários alunos com menos de 10 anos que chegam no curso acompanhados dos pais, tios, irmãos, avôs e primos. Isso é muito importante porque o ‘ABC da Informática’ acabou se transformando em um programa de família!”, declara Jaqueline Ramalho Maia, Coordenadora Geral dos Telecentros Comunitários em Natal.
Débora Rodrigues, de apenas 9 anos, é um exemplo disto. Ela tinha vontade de fazer o curso e terminou convencendo a mãe a ir junto. “Ela queria muito fazer as aulas de informática, e eu terminei me interessando. Foi ótimo. Já acesso a internet e aprendi isso ao lado da minha filhota”, conta orgulhosa a mãe de Débora, dona Maria de Fátima de Medeiros.
O curso tem como objetivo principal familiarizar o usuário que nunca teve oportunidade de contato com o computador para que ele possa garantir a sua inclusão no mundo digital, sendo também o primeiro passo para quem quer se qualificar para o mercado de trabalho. “O curso ensina a população a usar o mouse, teclado, ferramentas da internet e os softwares livres, como é o caso do ambiente Linux, Open Office e o Firefox. São capacitadas pessoas que não sabem usar a Internet e que muitas vezes nunca tiveram a oportunidade de sentar diante de um computador na vida”, é o que declara a Coordenadora.
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