A PALAVRA PRIMEIRA

Aquela palavra primeira Que não foi a costumeira, A esperada palavra pai ou mãe, A palavra pronunciada Quando a luz da madrugada Libertou as vendas de meus olhos, Não foi registrada pela crença Dos próximos de minha nascença! É ela uma palavra sem nome Que a desatenção humana Não lhe tem por costume Por não saber como se chama. A palavra que se deixou se perder. A palavra para ninguém saber Em que lugar se encontra. Mas se sabe que a palavra primeira Foi ouvida pelas sobrancelhas No tênue sorriso das estrelas! E que a primeira palavra ouvida Está guardada na casa do poeta, Para ser sempre anunciada Na inspiração de vez em quando! Gilberto Costa

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